segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Da glória de amar



O meu corpo andava cego pelos prados deste mundo
Minha alma, na lembrança do teu amor, era meu guia
Vozes dissonantes me chamavam, na tentativa de perder-me
Mas meu espírito desperto, sem titubear, seguia.

Ventos sopraram sobre mim, irromperam tempestades
Areias escaldantes de invejas, prantos de ira,
Línguas prontas a minar minha vontade e mesmo assim
Havia algo a me chamar: teu coração, formosa mira.

 O mundo não perdoa o amor de almas, me disseste um dia
Pois vivo ao avesso deste mundo então, mas jamais desistiria
Da beleza de amar além do corpo, além da vida

Te encontrar foi um milagre pra quem se acreditava descrente,
Te amar foi mergulhar de corpo e alma na imensidão pungente
De um amor Eros e Filos, que por ti me abrasa, Alma querida!

Bíndi, com todo amor, para Ghost